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POMBAL: RICARDO MAIA QUEBRA ACORDO POLÍTICO

Para PPS Ricardo Maia 'faltou com a palavra empenhada" ao quebrar um acordo legítimo.

pinocchio

DA REDAÇÃO: Nos períodos que antecedem eleições para cargos do Poder Executivo, seja em âmbito municipal, estadual ou federal, é comum que os partidos se articulem e fechem acordos, que pela tradição política devem ser respeitados e cumpridos em caso de êxito da chapa. Nas eleições municipais de 2012, não foi diferente. Dentre os 13 partidos que compunham a coligação “Pombal Vai Continuar Crescendo”, encabeçada pela chapa  Ricardo Maia Chaves de Souza e Allan Gonçalves Silva, hoje atuais prefeito e vice-prefeito, respectivamente, estava o Partido Popular Socialista (PPS).

Na época, o então candidato a prefeito Ricardo Maia procurou insistentemente o PPS para selar um acordo político, que  se efetivou ao final de prazerosas reuniões entre correligionários e dirigentes partidários. Lideranças do partido ouvidas pelo Blog do Gomes afirmaram que a aliança com o atual prefeito não estava no projeto dos socialista, e que o acordo somente foi possível graças a insistência de Ricardo Maia, que assumiu o compromisso de destinar órgãos no âmbito da Administração Pública, para a cota do PPS: a Assessoria de Comunicação, a Secretaria de Planejamento (hoje uma Diretoria) e a Advocacia Geral do Município.

Depois de vencer as eleições, Ricardo Maia preparou uma reforma administrativa sem consultar os aliados. Ao invés de criar a Secretaria de Planejamento, inventou uma diretoria de planejamento, atribuindo aos cargos salários irrisórios em relações às atribuições. Por conta disso, o  O PPS renunciou aos dois primeiros cargos, restando tão somente a Advocacia-Geral do Município, em cujo órgão o prefeito entregou ao PPS somente um dos quatro cargos que ele nomeou: o de advogado-geral do Município.

Quase dois anos depois do início de sua gestão à frente da Prefeitura, em 5/12/2014, por meio da portaria Portaria nº 536/2014, Ricardo Maia, ao discordar da opinião do então Advogado-Geral do Município,  decidiu exonerá-lo, deixando o PPS sem representação na Administração local, conforme demonstra o post: “Pombal: Prefeito reconhece que errou, mas demite advogado que apontou o erro“.

De lá para cá, ficou pairando no ar qual seria o posicionamento do prefeito em relação ao PPS, com o qual possuia um acordo político sacramentado diante de testemunhas: se iria ouvir o partido, pedindo-lhe que indicasse alguém para o cargo, respeitando o acordo feito outrora, ou simplesmente passaria a borracha no compromisso e romperia unilateralmente com o PPS. Na manhã desta segunda-feira, (12/01), o prefeito deixou claro que rompeu com o PPS. Como indica o post Pombal: Prefeito anuncia novos secretários, Ricardo Maia anunciou novos nomes para seu secretariado, dentre nomeou novo Advogado Geral do Município, que, diga-se de passagem, não foi indicado pelo PPS, mas escolhido por conta própria, demonstrando de forma inequívoca que mandou o acordo político às favas.

Sobre a nomeação dos novos secretários, a editoria política do Blog entende que foram acertadas, merecendo o prefeito os méritos por suas escolhas, já que demonstra coerência. Para Agricultura nomeou representante de um partido que tem um histórico de luta pela democratização do acesso à terra, como é o Partido dos Trabalhadores. Na Procuradoria Geral da Fazenda, alocou o advogado e economista Nelson Gonçalves Cardoso Filho, estudioso no assunto, cuja nomeação decorreu de uma sugestão do então advogado-geral do Município Gildson Gomes dos Santos. Errou, todavia, mais uma vez, ao nomear o novo advogado-geral, sem consultar o PPS, que tinha preferência na indicação.

Segundo o PPS,  “a forma autoritária como Ricardo Maia atuou desta feita é desastrosa para uma jovem liderança política. Sinceramente, para quem tinha a fama de sempre honrar a palavra empenhada, uma atitude rasteira como essa mancha eternamente sua bela história, pois resta claro que temos hoje em Ribeira do Pombal um prefeito sem palavra, bufão, que pipocou um legítimo acordo que o PPS tinha como sério. Definitivamente, Ricardo Maia faltou com a palavra ao quebrar unilateralmente um pacto selado antes das eleições de 2012,” concluiu.

 

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