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/ Corrupção

Propina do PT era lavada via Justiça Eleitoral, diz MP

O PT recebia a propina desviada da Petrobras disfarçada de "doações oficiais"

vaccari
O Ministério Público Federal denunciou 27 pessoas por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, entre elas, o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Vaccari Neto, vulgo Moch ou Mochila  (esq.) e o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato de Souza Duque, vulgo My Way (dir.). Esta é a primeira denúncia contra os dois referentes à Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. A informação foi divulgada pelo MPF na tarde desta segunda (16/03), dia em que a 10ª fase da Operação Lava-Jato foi deflagrada.
Os procuradores do Ministério Público surpreenderam a plateia quando descreveram detalhadamente o sofisticado esquema de lavagem de dinheiros urdido pelo núcleo financeiro do PT. Segundo o procurador Deltan Dallagnol, o PT recebia doações das empreiteira envolvidas na Lava-Jato e, de fato, declarava-as à Justiça Eleitoral para lhes emprestar vestes de legalidade.
Essa, por sinal, é a versão que vem sendo alardeada pelo comando nacional da legenda “trabalhista”. Ocorre que o dinheiro supostamente doado aos diretórios do partido era descontado da propina que as empreiteiras repassavam ao petista Renato Duque, que dirigia a Petrobras. No frigir dos ovos, portanto, havia um encontro de contas das doações com a propina, cujo valor desvendado ultrapassa os R$ 4 mi. “Temos evidências de que João Vaccari tinha consciência que esses pagamentos eram feitos a títulos de propinas”, afirmou Deltan.
Com informações do Estadão e Imprensa Livre.

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