DA ALCOVA: Confesso que quando encerrei o post POMBAL: PREFEITO CANCELA PUBLICAÇÃO DE LEI na redação do blog, recolhi minhas ferramentas do ofício, pus a mochila nas costas, e, como estava feliz por ter acabado de elogiar o prefeito de minha cidade, fui ao armário pegar um charuto cubano (mais adiante revelo a marca) para relaxar um pouco. Em seguida sai baforando no meu Cruze branco feliz da vida pela avenida central de Pombal.

No entanto, um pouco tempo depois, diversos usuários e eu fomos sendo surpreendidos por um inusitado bloqueio formado por veículos particulares e um minitrio “pankadão”, que é visto com frequência fazendo publicidade pela cidade. Nós, condutores abestalhados, aguardamos por alguns minutos a desobstrução espontânea da avenida. Nesse meio tempo, enquanto o locutor do pankadão exibia nomes ilustres da cidade, que se encontravam sentados às mesas dos bares estrategicamente ocupando 100% das calçadas, e fazia publicidade póstuma da “festa do outro mundo”, que foi patrocinada pelo prefeito, conforme noticiamos em POMBAL: Estádio ‘Ferreirão’ virou lixão do ‘Chupa Cabra Fest’, nos demos conta de que a Avenida Oliveira Brito tinha se tornado mais um pedaço da cidade apropriado por ‘maiaonetes’, um grupelho de idiotas, que por contar com a leniência do poder, anda fazendo o que bem entende com o espaço público de Ribeira do Pombal.

Vejam só! Todos os condutores que se aproximavam do bloqueio dos maiaonetes tiveram que retornar de ré por pelo menos 300 metros, colocando em perigo a própria integridade e a dos transeuntes que por ali circulavam. Vimos até um segurança da residência de um famoso empresário espontaneamente tentando ajudar a controlar o trânsito no local. Por outro lado, não vimos sinal de fiscalização oficial, nem nas adjacências sequer. O que não significa ausência de poder na bagunça. O poder paralelo exibido  pelos maiaonetes.

Lamentamos prefeito, mantemos o elogio anterior, mas desta feita não podemos lhe aplaudir pois sabemos que o senhor está sendo complacente com seus maiaonetes. Quem diria! Num passado não muito distante tanto criticamos os “pardais”! Agora, só nos resta suplicar um puxão de orelha nesses inconsequentes, de hoje. A mim, o que me resta é a dignidade e o teclado do meu Vaio para defendê-la. Ah! O charuto cubano que degustava discretamente durante o trajeto era um legítimo “cohiba esplendido”, bitola “Julieta”. Pois bem, agora, vou descansar o bestunto. Um bom dia!

Compartilhe

Facebook

Twitter

Linkedin

Print

email