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/ Colonialismo

Fingimento é norma de conduta do Partido dos Trabalhores

O PT diz que afastou o deputado parceiro de um corrupto confesso, mas, vira e mexe, faz manobras para salvá-lo da cassação. Até quando?

Foto: VEJA
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De punho cerrado o dep. André Vargas provoca o ministro Barbosa

De fato, o Partido dos Trabalhadores (PT) não é o mesmo que aparece no discurso do marqueteiro Patinhas. No seu lero-lero, o PT ostenta disposição de “não deixar pedra sobre pedra contra a corrupção”. Mas por detrás das cortinas amacia seus corruptos soltos e condenados. O deputado André Vargas, afastado de araque do PT e ex-vice-presidente da Câmara Baixa do Congresso Nacional, há meses que aguarda julgamento pelo Conselho de Ética, no entanto manobras de íntimos parceiros políticos, empurram o processo com a barriga.

Hoje, mais uma vez, um deputado petista nos constrange com essa tática fingida de defender a ética, quando no fundo procura aliviar a aflição de um parceiro seu e do doleiro Youssef, um bandido confesso, que operava na linha de montagem da corrupção do PT. Trata-se do deputado petista José Mentor (SP), que impediu que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados colocasse em votação um recurso do deputado André Vargas, contra o processo de cassação aprovado no Conselho de Ética. Com a manobra, a CCJ só votará o recurso na próxima semana.

Lamento se alguns petistas só gostam de elogio e propina. Estamos de olho.

Leia também no Blog do Ricardo Noblat: “Dilma – entre o discurso contra a corrupção e a prática“, excelente artigo de Gabriel Garcia sobre o tema.

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